Laserterapia é oferecido a pacientes em tratamento hemato-oncológico via SUS do HUSM
O Hospital Universitário de Santa Maria, da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM-UFSM), inaugurou o Ambulatório de Enfermagem em Tratamento de Feridas em 7 de dezembro de 2023. Este ambulatório oferece serviços para pacientes adultos e pediátricos em tratamento oncológico na Unidade de Hematologia-Oncologia do Hospital, focando na prevenção e manejo de lesões causadas por radioterapia ou quimioterapia. O objetivo é reduzir o risco de infecções e complicações que podem levar a internações hospitalares, usando laserterapia para proporcionar maior conforto e qualidade de vida durante o tratamento. Os benefícios incluem alívio da dor, cicatrização de feridas e prevenção de hospitalizações desnecessárias.
Moacir Brondani é técnico em elétrica formado pelo Politécnico e trabalha há 29 anos no Hospital Universitário de Santa Maria. O servidor passou no concurso em 1994 e trabalha desde 1995 na área de manutenção do hospital.
- Eu entrei em janeiro de 1995, há 28 anos. Eu sou técnico em refrigeração então eu cuido de todos os equipamentos de refrigeração, como refrigerador, ar condicionado… Não tenho nem ideia de quantos serviços já fiz aqui dentro, mas foram muitos. - relata Moacir. Quando questionado sobre os momentos mais marcantes durante seus anos como servidor do hospital ele recorda que:
- Para mim, em todos esses anos no HUSM, o pior momento foi a pandemia. Nós trabalhamos direto e não tínhamos muito conhecimento do que estava acontecendo, então quando entrávamos nos setores o medo era grande, porque vimos notícias de pessoas morrendo enquanto trabalhavam… foi tenso. E momentos bons, tiveram vários. A melhor época, para mim, foi quando o quadro de funcionários era maior. Antigamente, nós tínhamos em torno de 50 a 55 pessoas trabalhando aqui, era uma turma boa, tínhamos uma convivência muito bacana… Nós tivemos um time de futebol do HUSM, nós organizamos jogos e uma festinha a cada 15 dias. Íamos para a ABS jogar futebol. Era tudo muito organizado. Agora não tem mais nada porque a maioria daquele tempo já se aposentou. Após 29 anos de contribuição, Brondani planeja se aposentar ainda no início do próximo ano, pois segundo ele: “Eu vou sair porque o que tinha que contribuir acho que já foi”.
Depoimento Nadir Antonio Toniol- Técnico em Farmácia
Prata da Casa - Em 2023, a Unidade de Comunicação fez uma série de reportagens com os trabalhadores com mais tempo de serviço prestado ao Hospital Universitário de Santa Maria.
Aos 16 anos, Nadir Antonio Toniol foi contratado como arquivista no Hospital Casa de Saúde. Esse foi seu primeiro emprego na área hospitalar, onde atuou durante os anos de 1976 a 1979. Aos 18 anos, ele teve que pedir afastamento do cargo para servir ao Exército Brasileiro. Após cumprir o ano obrigatório, pediu baixa e foi embora para Santa Catarina. Durante os anos como empregado no hospital Casa de Saúde, Nadir conheceu muitas pessoas, entre elas o Estevão Jesuíno de Oliveira, grande admirador de seu trabalho e o responsável por fazê-lo retornar a Santa Maria. “Só retornei a Santa Maria depois que o Geraldo Pozzobon, ex-diretor administrativo do HUSM, pedir para o meu irmão me trazer de volta à cidade. Ele tinha escutado boas referências do meu trabalho, por meio de comentários do Estevão de Oliveira, na Casa de Saúde, e gostaria de conversar comigo. Na época eu não queria voltar, mas ele insistiu tanto que retornei” - recorda Toniol. De volta à cidade, ele começou a trabalhar para o Hospital Universitário de Santa Maria no setor do SAME (Serviço de Arquivo Médico e Estatística). “Nesse período, o HUSM ainda estava lá no centro da cidade e eu fui contratado emergencialmente como datilógrafo. Depois, quando o hospital mudou de sede, eu fiz o concurso para datilógrafo e comecei a trabalhar aqui em Camobi”. Em 1982, ele fez concurso de “Agentes Comunitários de Farmácias”, pois ainda não tinha o técnico em farmácia. Foi aprovado e desde então está trabalhando na farmácia do HUSM.
Trajetória dentro da farmácia do HUSM: “Na farmácia comecei a trabalhar com o Ailton Menezes.Trabalhamos juntos por quatro anos até ele ir para o Rio de Janeiro fazer mestrado. A farmácia na época dispensava apenas medicamentos. Inclusive, nesse período, tinha o hospital psiquiátrico, onde a Solange Maria Soares era farmacêutica. Eram duas unidades diferentes, o hospital psiquiátrico era uma coisa e o universitário outra, mas nós atendíamos ambos. Depois de um tempo, o Ailton foi para o Rio de Janeiro e a Solange saiu de licença maternidade. A farmácia ficou sem farmacêutico até a chegada da Vera Lúcia. Ela havia sido centrada para a farmácia escola do CCS, mas foi remanejada para a do HUSM enquanto a outra não era inaugurada. Porém, ela não tinha conhecimento a respeito de compras para a farmácia. Então, fui remanejado para esse cargo, pois eu já tinha experiência em compras. “Com isso, fui inventando esquemas. Tive que começar a aprender sobre licitações. Eu não sabia nada e também não tinha ninguém para me explicar. Nós não tínhamos computador aqui, mas eu tinha uma funcionária, a Tamico, que tinha uma máquina elétrica de escrever, era ‘top', e nós começamos a montar todas as planilhas nelas.Depois que a gente esquematizou todo o sistema de abastecimento e a farmácia estava fluindo bem, nos sentimos seguros, então comecei a participar das licitações”- conta Toniol.
Dos medicamentos aos materiais:
Quando questionado sobre a dispensação de materiais cirúrgicos por meio da farmácia, Toniol relembra que: “ O almoxarifado era o responsável pela parte dos materiais cirúrgicos, mas ele fechava muito cedo, lá pelas 17h. Então não tinha abastecimento para a noite, mas a farmácia funcionava 24h e isso fez com que o pessoal passasse a deixar os materiais aqui”. A partir disso, a farmácia passou a dispensar também os materiais cirúrgicos, o que fez com que a sua área tivesse que ser expandida de tamanho para conseguir absorver a demanda. Segundo o técnico em farmácia, diferentemente dos medicamentos que possuem fórmula fixa, os materiais cirúrgicos estão sempre passando por uma evolução tecnológica, o que fez com que ele percebesse a necessidade de estudar sobre o ramo e se especializar no assunto. “Ninguém tinha esse domínio aqui dentro. Os médicos apenas chegavam aqui e diziam: ‘compra tal coisa’, não tinha uma padronização de materiais. Nisso eu comecei a questionar: ‘poxa, a gente precisa regrar isso aqui’ e acabei criando um setor para a padronização de materiais”. Em conjunto com outras colegas, o funcionário começou a reformular todo o catálogo de materiais do hospital, reescrevendo e criando uma comissão de padronização de materiais”. “Depois de criarmos uma padronização dos materiais, todos os hospitais da rede pública do estado, como o Clinicas, o Conceição e outros como o Moinhos e a PUC, começaram a buscar referências conosco (faz referência ao HUSM). Com isso, começamos a trocar informações e conhecimentos. A partir disso, começamos a ser pioneiros em muitas coisas, como no uso de curativos industrializados, nós fomos pioneiros no RS e no BR. Outro exemplo de pioneirismo do hospital foi no uso do sistema fechado (soro em sistema fechado), no qual fomos pioneiros em relação aos hospitais públicos, só não tivemos antes do hospital da PUC de São Paulo”. - conta entusiasmado.
27 de janeiro de 2013: Kiss
Quando questionado sobre o momento mais marcante durante seus anos como funcionário do HUSM, Toniol relembra: “Em todos os meus anos de hospital o pior momento que vivi aqui foi o da boate Kiss. Eu lembro que na noite da tragédia o Gilmar me ligou de madrugada falando: ‘Gringo, vai correndo para o hospital, pegou fogo em uma boate aqui da cidade, tem muita gente ferida e estão indo todas para o HUSM. Corre para lá! Estão precisando muito de material!’. Eu levantei correndo, vesti minha roupa e vim para o HUSM. Quando cheguei aqui era por volta das três e meia da madrugada e fiquei apavorado com o que vi. Tinha muita gente chegando, muitas ambulâncias, muitos veículos do Exército, muitas pessoas feridas…Só fui sair do hospital quase dois dias depois. Tocamos a farmácia direto. E, por incrível que pareça, às vezes eu acho que o destino é surpreendente, porque eu tinha feito duas grandes licitações poucos meses antes da tragédia na Kiss. Então nós tínhamos um número muito grande de materiais, principalmente equipamentos de rotinas do hospital, estávamos bem abastecidos. Isso fez com que o HUSM não tivesse falta de praticamente nenhum material e ainda conseguisse suprir o Hospital da Brigada, o Hospital Geral do Exército, o Hospital de Caridade e o Hospital da Unifra. Nós apenas fomos dispensando os produtos, não fizemos controle de nada, não tinha como. E assim foi, durante uns três dias seguidos…Em uma semana, praticamente, eles já tinham esvaziado tudo. Depois, claro, tivemos que repor o estoque e começar tudo de novo. Mas, a gente conseguiu dar o suporte para todos, o que foi algo muito bom”.
Selo Prata da Casa- 41 anos de serviço
Reportagem do jornal Diário de Santa Maria conta o início da Farmácia Escola da UFSM e relembra eventos e ações realizados desde 1985.
Prata da Casa - Em 2023, a Unidade de Comunicação fez uma série de reportagens com os trabalhadores com mais tempo de serviço prestado ao Hospital Universitário de Santa Maria.
Em 1984, aos 19 anos de idade, Mara Medianeira Soares dos Santos começou a trabalhar no Restaurante Universitário (RU) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Depois de 11 anos, passou a fazer parte do quadro de funcionários do Hospital Universitário de Santa Maria. O cheiro de café recém-passado faz parte do dia-a-dia da copeira. Por meio do seu café quentinho, servido com dedicação e carinho, ela acolhe os trabalhadores, quando chegam pela manhã. A bebida preparada por ela também está sempre presente nas reuniões administrativas, momento em que são tomadas decisões estratégicas para qualificar o atendimento prestado aos pacientes do hospital . Quando questionada sobre um dos momentos mais marcantes ou desafiador do seu trabalho no hospital, Mara relembra: “Um dos momentos mais impactantes do meu trabalho foi quando ocorreu a tragédia da boate kiss. Eu não estava aqui no dia, mas no dia posterior fui convocada para passar a noite com a nutrição aberta para distribuir lanches às pessoas que chegavam no Pronto-Socorro. Trabalhamos toda noite, das 19h até as 7h do dia seguinte. A movimentação era muito grande, os familiares chegavam gritando, chorando. Esse foi o café mais triste que eu tive que preparar”. Por fim, a funcionária diz que não pretende parar tão cedo, pois gosta do seu trabalho. “Eu gosto daqui, não gosto de ficar em casa, é sempre a mesma rotina. Aqui também é a mesma rotina, mas vejo pessoas diferentes”- comenta a copeira do HUSM.
Selo Prata da Casa- 39 anos de serviço.
O Hospital Universitário de Santa Maria desenvolveu seu primeiro alfabeto em braille. O alfabeto foi desenvolvido para uma paciente de 10 anos que luta contra Leucemia Linfoide Aguda e perdeu a visão em abril de 2023 devido à doença. As acadêmicas dos Projetos EducaAção e Lúdico Pedagógico, com o apoio de uma colega da Radioterapia, imprimiram as peças em 3D.
Durante três semanas de internação, as acadêmicas, voluntárias do curso de Educação Especial, criaram atividades para estimular a paciente. Um tapete sensorial foi utilizado para introduzir a leitura em braille, proporcionando experiências táteis e educativas. O alfabeto em braille, similar a peças de lego, foi utilizado para formar palavras.
A iniciativa não apenas ajudou no aprendizado da paciente, mas também integrou crianças com deficiência nas rotinas da unidade hospitalar, promovendo inclusão social.
HUSM participa de registro inédito de pacientes com Hipertensão Arterial Pulmonar no Brasil
Um estudo inédito sobre Hipertensão Arterial Pulmonar (HAP) no Brasil, envolvendo nove centros especializados da Região Sul, incluindo o Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM-UFSM), busca melhorar protocolos de tratamento e ensino, potencialmente aumentando a sobrevida dos pacientes. Chamado de Registro Sul-Brasileiro de Hipertensão Pulmonar (RESPHIRAR), o estudo analisou 602 pacientes entre 2007 e 2017, coordenado pela Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre. O HUSM, como hospital terciário e referência regional, desempenhou um papel crucial, recebendo pacientes de várias cidades. A HAP afeta aproximadamente 1% da população mundial e não tem cura, mas pode ser controlada com tratamento adequado. O HUSM, como centro de excelência, oferece acompanhamento e tratamento para pacientes com HAP, utilizando uma variedade de exames e intervenções. A condição é grave e pode levar à insuficiência cardíaca, mas o tratamento adequado pode ajudar a minimizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
No ano de 2023, o Hospital Universitário de Santa Maria, registrou que cerca de 20 mil pacientes não compareceram a consultas. De janeiro a agosto de 2023, 19.897 pessoas não compareceram, representando 12,4% do total de atendimentos no semestre. Essa ausência impacta o acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) e gera prejuízos, prejudicando a espera de outros pacientes na fila.
Para reduzir o absenteísmo, o HUSM pede que os pacientes atualizem seus cadastros, especialmente endereço e telefone, na Secretaria Municipal de Saúde ou na Central de Agendamento do hospital. Além disso, solicita que as ausências sejam comunicadas com antecedência, permitindo o agendamento de outros pacientes.
Laboratório de Carga Viral do HUSM recebe novo equipamento para testagem.
Desde o primeiro caso de HIV no Brasil em 1980 até o primeiro semestre do ano passado, foram registrados 1.088.536 casos de AIDS. O teste de carga viral realizado no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) é crucial para o diagnóstico e tratamento. Em maio, o hospital recebeu um novo equipamento, o Cobas 4.800, que continua um serviço de quase 30 anos e realiza testes PCR-RT para monitorar a infecção pelo HIV.
Esse novo equipamento, adquirido por meio de licitação do Ministério da Saúde, processa amostras em cerca de 4 horas e pode realizar até 1,2 mil testes mensais, atendendo pacientes de diversas regiões do estado. Os testes são realizados em média a cada seis meses e são essenciais para monitorar a eficácia do tratamento, permitindo ajustes terapêuticos quando necessário. Com mais de 30 medicamentos disponíveis, o objetivo do tratamento é alcançar carga viral indetectável, o que significa que o paciente não transmite mais o vírus, embora ainda seja considerado soropositivo.
Para mais informações, acesse o site: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/laboratorio-de-carga-viral-do-husm-recebe-novo-equipamento-para-testagem-de-41-municipios
HUSM-UFSM coleta medula óssea para transplante que será realizado nos Estados Unidos - Um vendedor de 38 anos, cadastrado no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), passou pelo procedimento de coleta da medula no Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM-UFSM/Ebserh), vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh/MEC). O material será enviado para um paciente com aplasia de medula, que aguarda pelo transplante na Califórnia, nos Estados Unidos.
A coleta foi feita no Bloco Cirúrgico e durou cerca de 1h30min. Por meio de punções, foi retirada parte da medula óssea, líquido que fica no interior de ossos da bacia (local onde a medula óssea é mais abundante).
Foto: Médico Gustavo Brandão Fischer e equipe.
Médico pioneiro no transplante de medula recebe certificado de Reconhecimento de Mérito - O médico Dalnei Veiga Pereira ( na foto, ao centro) foi condecorado com o Certificado de Reconhecimento de Mérito pelo Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM), em cerimônia realizado durante o I Encontro dos Pacientes Transplantados de Medula Óssea do HUSM.
O almoço comemorativo ocorreu dia 29 de abril – dia do aniversário do hospital universitário – no CTG Sentinela da Querência. Cerca de 200 pessoas participaram, entre elas 20 pacientes e seus familiares.
O Certificado de Reconhecimento de Mérito do HUSM é deferido uma vez ao ano, durante as comemorações do aniversário do hospital, para profissionais ou serviços de excelência que fizeram ou fazem parte da instituição.
A honraria é deferida pelo superintendente do hospital universitário, após o nome e a trajetória do agraciado ser submetido ao Colegiado Executivo.
O homenageado desse ano – o professor e Médico Dalnei Veiga Pereira – foi reconhecido pela realização do primeiro transplante de medula óssea do Rio Grande do Sul, em 1989, pela criação do Centro de Transplantes de Medula óssea do HUSM, em 1997, e pela realização de 337 transplantes no período em que atuou no HUSM, entre 1977 e 2019.
Foto: Humberto Palma, superintendente do HUSM, o homenageado, Dalnei Pereira, e Gustavo Brandão Fischer, chefe da Unidade de Hematologia e Oncologia do HUSM.
HUSM divulga nova Intranet
O Hospital Universitário de Santa Maria lança uma nova Intranet para seus colaboradores, com um layout moderno e funcional. A ferramenta agora permite a inclusão de notícias, fotos e vídeos, focando em conteúdos de interesse público no site e reservando as informações funcionais para a Intranet.
Entre as novidades, estão as seções "Aniversariante do Mês" e "Eventos", que divulgam capacitações institucionais e facilitam o acesso ao link de inscrição. Para acessar, basta ir ao site "Espaço do Trabalhador" e clicar em "Nova Intranet". A versão antiga continuará disponível até que os documentos institucionais sejam migrados para o Portal do Conhecimento, cuja integração está prevista para as próximas semanas. A nova Intranet pode ser acessada em dispositivos móveis, permitindo que colaboradores se conectem de qualquer lugar com login e senha.
Para mais informações, acesse o site: https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-sul/husm-ufsm/comunicacao/noticias/husm-divulga-nova-intranet